sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PARA REFLETIR


SOMOS CABEÇA, CORPO E MENTE

Não é bobagem falarmos que desde a concepção existem milhares de fatores que influenciam o desenvolvimento humano, afinal, somos gerados no ventre da mãe mas, planejados ou não, aqui fora. Neste mundo cheio de surpresas e acontecimentos inexplicáveis, inesperados e algumas vezes incompreensíveis aos olhos e ao coração.
É  magnífico pensar que o bebê abre os olhos, mexe pernas e braços e soluça dentro da barriga. Não há como não nos indagarmos:
- O que mais consegue fazer lá dentro?
Lá tudo parece tranqüilo e acolhedor, e o aconchego da barriga da mãe por mais distante que irá se tornar na lembrança, nos remete a uma paz que todos almejamos.
Quando nasce, o bebê já está sobre a mira de muitas pessoas: médicos, parentes, curiosos e os autores principais do início da sua história: os pais.
Infelizmente, algumas vezes apenas a mãe, sem o apoio e a companhia da figura paterna. Parte do caminho começa a ser trilhado no meio de um turbilhão de dúvidas e inseguranças, principalmente quando ele é o primogênito.
Por maior amor e preparação que a mãe tenha, não depende unicamente dela a formação e o desenvolvimento saudável desta criança, tão pouco se o pai estivesse junto. Existem muitos fatores responsáveis pelo desenvolvimento, muitos deles não relacionados à capacidade genética.
Quando planejada e desejada, cada movimento é observado com olhos de “coruja” e, supervalorizado, sem falar no estímulo que recebe cada vez que é acariciado, embalado ou simplesmente trocado.
Bebês requerem cuidados extremos e o pediatra possui um papel importante a medida que aconselha os  pais nos primeiros meses de vida, e analisa pelas consultas o real desenvolvimento da criança. Também esclarece as diferentes etapas do desenvolvimento alertando-os para possíveis acidentes domésticos.
Criança é vida, é sorriso espontâneo, é curiosidade, é passos de elefante cada vez maiores, conforme o meio em que vive e os marcos desenvolvimentais atingidos.
A qualidade da maternagem significa procurar fazer o melhor pelo seu filho, mesmo que ele não corresponda totalmente as expectativas, implica dar sentido as mínimas coisas, um olhar diferenciado para cada passo da criança, uma busca incessante de oferecer aos pequenos  uma vida saudável , permeada de afetos e cuidados.
A interação do bebê e o grau de atividade vão se constituindo dia-a-dia , demonstrando o quanto a criança é capaz de amadurecer, fortalecer laços e praticar movimentos  variados através da exploração do ambiente e das dinâmicas sociais.
Durante os primeiros anos de vida as aquisições são muitas e ocorrem muito rápido. Por isso acreditamos que nunca é demais “ olhar “ e curtir esta criança em todas as fases, pois o tempo  urge. Não para o desenvolvimento absoluto, porque é um processo longo, mas para determinadas etapas.
Os primeiros bocejos, o sorriso reflexo, a movimentação da cabeça a procura de um objeto, o movimento de pinça com os dedinhos, o andar sem apoio, o abraço sem medida de força, a boquinha suja pela experiência de comer sozinho, entre tantas outras...passam! Tudo isso passa. Só não podemos esquecer que a exploração do mundo ao redor também está ligada a “ confiança básica” que  a criança necessita para desenvolver suas potencialidades.
Conversar com o bebê é, além de dar amor, significar a sua vinda ao mundo e fazer-lhe sentir que é sujeito bem quisto no lar e na sociedade.
Passa-se do aconchego da barriga para o colo, onde o vínculo que esta sendo construído é fundamental para a criança se sentir segura e aflorar capacidades cada vez mais complexas. Ainda assim, há crianças que necessitam de um objeto transicional para conseguirem superar as dificuldades da separação ( cobertor, fralda, boneco, etc).
Os pequenos crescem numa velocidade assustadora. O sossego pode até acabar numa casa que a criança começa a caminhar, mas a graça e a desenvoltura daquelas perninhas  semi abertas para ganhar equilíbrio, nos remete a sorrisos fáceis, a momentos únicos e a certeza de que este serzinho pode ir mais além.
Repentinamente  as fase denominadas por Piaget começam a aparecer nas crianças se, seu desenvolvimento esta dentro do que podemos considerar padrões normais . A presença de doenças agudas ou crônicas e deficiências físicas podem acarretar problemas, mas jamais incapacidades. A criança é capaz de superar muitas limitações, dependendo do contexto onde esta inserida e a participação da família, da escola, cuidadores, etc.
Somos cabeça, corpo e mente porque nossa formação e desenvolvimento saudável  se  dá através de muitos fatores: físicos, emocionais, psicossociais.
Não basta o bebê crescer para os pais e para o mundo, mas para sí mesmo, encontrando  no corpo, estímulos para a caminhada e a corrida para o aprendizado, na cabeça o juízo para boas escolhas e bons valores internalizados, e na mente um cenário prazeroso da vida, para que esta seja ressignificada sempre que necessário!

Trabalho do Curso de Especialização em Psicopedagogia

Graciela Barros

TECNOLOGIAS na ESCOLA AMARAL LISBOA






segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Prática Dialógica


             Desenvolvo uma prática dialógica com meus alunos a partir do momento que avalio o meu trabalho diariamente e valorizo a interação existente entre a gente, focando sempre num planejamento global, que favoreça a todos, mas que também busque as particularidades de cada um, já que as defasagens são o meu foco de trabalho na Sala De Recursos, portanto busco estratégias que evidenciem e aprimorem as habilidades e capacidades que cada um possui. É muito importante que eu ouça aquilo que o aluno gosta, que faz parte do seu contexto, da sua história de vida, para que tenha sentido na aprendizagem e possa ancorar redes  de sustentação na construção do conhecimento, daquilo que ele encontra algumas dificuldades  para adquirir em sala de aula, e que eu busco na Sala de Recursos, seja na parte motora, seja na cognitiva comportamental.
Utilizo diversas estratégias para que este trabalho se efetive,partindo sempre da livre expressão corporal e linguística ,proporcionando momentos de diálogo e trocas, como na conversa informal e orientada, seguindo determinado assunto, algumas vezes sobre os conteúdos trabalhados em sala de aula pelos professores.
As tecnologias sempre serão ferramentas maravilhosas de trabalho quando estiverem à disposição dos alunos para auxílio da práxis pedagógica e principalmente como fonte de pesquisa e sustentação de novos conhecimentos, novas possibilidades.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Bem vindos!!

Todos nós somos diferentes. As diferenças nos distanciam em alguns aspectos e nos aproximam em outros, pois são elas que moldam nossa personalidade e lapidam nosso ser, a nossa história pessoal.
Ser diferente é normal porque demonstra quanto o ser humano é complexo porém capaz, dotado de muitas habilidades e capacidades. As diferenças não limitam-se a fatores genéticos, físicos ou atitudinais, também ficam evidentes em hábitos de vida, familiares e mudanças relacionadas com as transformações do mundo.
Ser diferente engloba muitos conceitos, várias visões, algumas particularidades que vão ao encontro da alma e do corpo, da realidade psíquica e cognitiva de cada um.
O que é " ser normal" para você?
O conceito de normalidade é amplo e vai além da teoria, sacode bandeiras e levanta multidões, para distanciar verdades de mentiras, ignorância de sabedoria e gritos do silêncio.
Acredito, apartir do meu trabalho e maneira de viver e gostar da vida, que SER DIFERENTE È NORMAL!